7 de jun. de 2012








Combater os efeitos e não as causas faz parte de políticas demagógicas que estão sempre a iludir a população indefesa aos apelos da mídia direcionada ás inconfessáveis ânsias de poder e domínio dos que se julgam donos da democracia, quando, na verdade, fazem da política a arte de chegar ao poder e permanecer nele indefinidamente.
Estatísticas, mal interpretadas, fruto de observações inconscientes, mascaram a realidade num pseudocientificismo no qual o cidadão comum se vê emaranhado e confundido.
A violência não está nas armas, está nas mentes, em pensamentos monstruosos que se vem gestando há séculos, escravizando o ser humano que consuma suas agressões contra seus irmãos, independentemente da arma que fabrique ou que tenha nas mãos.
O discurso do desarmamento é demagógico como oco é o discurso dos palanques em campanhas eleitorais.
Embora se venha atribuindo a crescente violência aos problemas sociais á incompetência dos que tem seu cargo a manutenção da segurança pública à morosidade da justiça aos problemas econômicos é preciso salientar não tem sido analisadas, identificadas devidamente e combatidas eficazmente.
Onde se gera a violência?Qual a sua origem?Qual a sua raiz? Estaria ela apenas presente nos atos bárbaros delinqüência e nas agressões incontroladas que nações desferem sobre nações?Não estaria ela presente em todo o lugar, manifestando-se nas formas mais sutis? Não são os próprios pais que, muitas vezes, repreendem seus filhos com uma manifesta violência impressos nas palavras e nos gestos e quantas vezes em inomináveis agressões? Não são os próprios meios de comunicação que transmitem diariamente uma violência incontida para as crianças que absorvem estes pensamentos agressivos através de desenhos animados, filmes, videogames e telenovelas que são um péssimo exemplo para aquelas mentes indefesas, incapazes de desligar a caixa de surpresas desagradáveis.
Não estaria a violência presente nos campos de batalha que se transformaram as quadras esportivas onde os times se digladiam raivosamente em nome de uma bandeira que pode ou não ter significado algum? Ou nas esquinas nos semáforos, no trânsito alucinado das grandes cidades?
A violência está em todas as partes porque está em todas as mentes e ali seria necessário combatê-la
Educar uma criança para a vida, mais do que prepará-la para o vestibular, seria prepará-la, mentalmente preparar os pensamentos que deveriam habitar e preservar esta mente de agressões externas e preservá-la de ser uma geradora de pensamentos agressivos. A verdadeira educação é a mental a que permite aos seres conhecer este ambiente e utilizá-lo na criação de idéias e pensamentos que tenham real utilidade para o seu semelhante e na técnica de combater os pensamentos violentos e dissolventes que distanciam o ser humano de seus semelhantes e de Deus.
No clima de grande violência que presenciamos as autoridades judiciais e policiais devem ser chamadas para as necessárias medidas emergenciais; no entanto, há que convocar também os educadores para que as gerações futuras possam ser preparadas e orientadas no sentidos de uma postura mental mais humana e mais pacífica.